sábado, 23 de janeiro de 2010

O tempo não é o tempo

L’existence à l’existant
Da intrepidez atrevida ao convite imponderável
Que me levou a ouvir: L’Emigrant.
Instante memorável…

Ipso facto:
- “O tempo não é o tempo”
Prerrogativa que me (a)testam contigo. Inter alia…

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

AC

Nada aparentemente chamou a atenção…
Apenas ficou a lembrança veloz:
De um olhar meigo, de um casaco comprido,
De palavras ensopadas de entusiasmo
Que vertiam e transbordavam as travessas do bem-estar!
Lembrança que enche de contemplação
Somente ficou a memória de mós e sós:
Conversa informal, obséquio próprio fruído,
Intenção nula, espírito intransponível pasmo
Que assoberbavam pelas vielas do mal amar.

E da suficiente recordação que havia
Surge o querer encontrar
Encontra-se. Tremenda euforia…
Agora, presente momento, tenciono conquistar…

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Entremeios e Anseios...

Questiono-me sobre esta sucessão confusa de interregnos…
Do bem-estar e do estar excepcional,
Pergunto-me sobre este espaço indeterminado de entremeios…
De sentir e não sentir,
Mas antes assim que do que mais mal.
Para quê não querer e ter anseios?
Para quê contradizer e insistir?
Estou no exacto protótipo de enleio…

domingo, 17 de janeiro de 2010

Circunstâncias Influentes

Era uma vez a experiência que passou
E a decisão desmedida
Que um dia em si reflectiu
Esta minha, tua, nossa vida:

Por becos da minha reentrância
Que são de intangível personalidade
Reergo
A solução mágica a cunhar distância
Por momentos de serenidade?
Não entendo esta constante que vergo.

Aii...

corrente esta que me agarro!

Circunstância de fonte por excelência
De ansiedade, angústia, vazio, enfado
Traz ao hábito costume
Tristeza fugaz e ar carregado…

sábado, 16 de janeiro de 2010

Cesso e sou

Acabou de acordar mais um dia,
Mais uma batalha emergente,
Mais um escudo e arma de cavalaria
Que se perdem entre a gente.
Buscar o Sol que já lá vai,
Menos um que temos de nos deixar,
Ou será que é Ele que nos deixa a nós?
Quero-TE buscar…
Cesso em tudo o que vivi,
Perco tudo o que senti,
Desvaneio um tudo que sou.
E chego à conclusão sou um tudo que tem nada.
Outrora me disseram: “és um quase nada que me enche de tudo”.
Sou nada. Quero ser um nadinho de nada.
Para quando acordar mais um dia,
Mais uma batalha emergente,
Eu ser um nada,
Mas um tudo para muita gente!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Ápice Idóneo

Idónea desconcentração.
Que sentir me falta?
Errónea relação
Esta, que tanto me exalta…
Por dentro tudo escurece,
Em busca do pontinho de luz,
Que por vezes se amudece
Com quem me quer e seduz.
Fortaleza me crê
Com certeza só quem não ama não vê:
- que tudo se consegue quando menos se espera;
- que nada é impossível quando se quer;
- que tudo se ergue seja agora ou noutra Era;
- que nada ofende quem se sabe defender…
Eu sofro. Mas sou tão feliz.
O meu sofrimento é a minha felicidade…
A minha felicidade é quem eu amar…
Amo-te.