quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Não é Alma é Sentimento

A alma desalinhou na cadência do Tejo
Houve alguém que já sentiu como nós.
A razão assomou, com ou sem ela,
Já não há mais alguém, nem mais voz,
Nem mais estrela.
Poderia continuar sem sentido.
Poderia,
Poderia continuar a chorar.
Valeria?
Poderia continuar como um sem abrigo
Na demência perdida sem findar.

Jamais reconheceria.


Alma segura
Na harmonia do Mondego
Em desalinho espontâneo, completo
Que paixão pura
Simples
Que me faz subir a lembrança de um aperto
Que afasta, que desencontra, que desregula, que alcança
O balanço de um som que encanto e perdura.


De alma desaguo no mar…
Quem te pereceu?
Quem te cativou?
Não vai importar.
Deixaram apenas o eu
Que me acalmou,
Que me está a fascinar!
Que me apareceu
E reformou
A máxima de apaixonar…