sexta-feira, 21 de maio de 2010

Intemperança

Mandaram-me ser um todo e pouco,
Ser muito juízo, sou um muito louco.
De literário nada tenho.
A minha literatura sou eu que faço. Ninguém manda e desmanda, diz que diz
Não sou os "quem me dera ser doutor":
Ar snobe, semblante emproado, diz que “sim sim” e não pode.
Não sinto o que escrevo. Quem disse que escrevia?
Não minto no que escrevi. Mas minto no que “sem ti”…
Sou feliz.

E esbarro com a porta no nariz.
Trejeito que dói só quando respiro.
Sustenho a respiração para não doer.
Mas continuo…e suspiro…
E este tem que significado?
Suspiro de amor ou de jeito magoado, contrariado, complicado, rejeitado?

Não chego mais ao penedo da saudade…
Caio longínquo
Ancoro tudo o que sinto
Afinal escrevo… voracidade!

Sem comentários:

Enviar um comentário