terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

FEGAM

Quantas vezes pensei em ti?
Quantas vezes falei de ti?
Quantas vezes sofri por ti?
Quantas vezses chorei por ti?

Pensei que te perdera,
Falei que te irias superar,
Sofri de impotência vital mera,
Chorei porque só me restava chorar.

A Esperança é última a morrer,
Contigo aprendi.
Ainda hoje não te consigo esquecer,
desde daquela primeira vez que te vi...

Depois da tempestade vem sempre a bonança.
A nossa palavra chave é e será sempre a

Lembrança.

Tocantei-te uma música
a chorar baba e ranho.
Hoje é o que fica
e o que tenho:

"Nada acontece por acaso
Nada é impossível
Tudo pode acontecer
Mas tu és e serás insusbstituível"

(...)

Estar contigo? É um recomeçar.
Gostar de ti? É um desde sempre e para sempre questionar.


Registado à 01:02:59 do dia 27 de Dezembro de 2005

E de Ventura

Por vezes,

Perco-me no descompassamento do som do meu pensamento
Penso em tudo e absolutamente nada
Penso no que pensei
Penso no que penso
Penso no que gostaria de pensar
Penso no que poderia ter pensado

Mas intensamente penso no que tu podes estar a pensar

Penso em ti

Madrugadas de Novembro

Tudo o que tenho escrito de alma para ti,
fica esquecido algures dentro de mim.
Apaga-se como lume,
Reacende-me a serenidade,
Sinceramente, custou-me a sincera verdade.
"Enxergar", não é o verbo aqui aplicável.
Mas lembro que o disseste de forma miserável!

Ainda sinto um respeito, e nada mais que nada.
Já falei com o meu peito...
Estou só decepcionada.

É maravilhoso viver e custa acreditar.
É difícil de entender este distante separar!

O querer-te? Dissipou-se!!!!!
Num meu acto audaz.
O conquistar-te? Cansou-se!!!!
E o meu amar perdeu-se em zás pás tás!!!

Rancores? Nada sinto!
Por ti? É irrelevante!
Passaste de especial a misera mera do passado amante!

Num tempo irreal, quero desaparecer.
Afirmo: "não te quero mal".
Mas já chega! A mim não me fazes mais sofrer...

Basta! É a palavra.
Aquela que sempre me faltou. Ou porque muito te amava... ou...
Pouco importa! Agora já tudo passou.

Desquerer-te é uma necessidade do meu existir,
Só sinto saudade...
Daquele nosso beijo a sorrir...mas, mas, mas, mas, mas,...
Mas esta lembrança acabará por acabar.
Vou querer voltar a ter confiança com outra pessoa conjugando o verbo amar.
Não soubemos conjugá-lo, não estou arrenpendida.
Não soubemos concretizá-lo, apenas sinto-me incompreendida.

Termino:
"Era uma vez...um ponto final" - Onde cada um de nós começa um novo paragráfo.


Da sempre tua,

Risonha

Madrugadas de Novembro de 2007

Nostálgica

Num sentir pesado,
num não reagir,
Tremo nas histórias passadas,
e tenho saudades de fugir.

Tristonhamente me refugiava no teu olhar,
Melancolicamente me alucino,
(Des)gostosamente sentia-te,
A nostalgia do antes que fascino.

Decorei os teus passos,
O teu cheiro,
O teu jeito mimado,
E agora só posso ter tudo como lembrado!

Guardei cada espaço nosso...
Ainda hoje os sei de cor,
Pensas em mim?
É que eu penso...com amor!

Não fico em mim sempre que escrevo.
Desregulo-me, desfiguro-me, deturpo-me por completo.

Sonho, por vezes, com o nosso abraço...
Mas o instante mudou os nossos rumos.
O aceitar não é o que mais dói!
Ora! É o que ficou...somente, oco num espaço.

21h e pouco de 24 de Abril de 2008, as escritas não têm hora, dia, nem data...