terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Madrugadas de Novembro

Tudo o que tenho escrito de alma para ti,
fica esquecido algures dentro de mim.
Apaga-se como lume,
Reacende-me a serenidade,
Sinceramente, custou-me a sincera verdade.
"Enxergar", não é o verbo aqui aplicável.
Mas lembro que o disseste de forma miserável!

Ainda sinto um respeito, e nada mais que nada.
Já falei com o meu peito...
Estou só decepcionada.

É maravilhoso viver e custa acreditar.
É difícil de entender este distante separar!

O querer-te? Dissipou-se!!!!!
Num meu acto audaz.
O conquistar-te? Cansou-se!!!!
E o meu amar perdeu-se em zás pás tás!!!

Rancores? Nada sinto!
Por ti? É irrelevante!
Passaste de especial a misera mera do passado amante!

Num tempo irreal, quero desaparecer.
Afirmo: "não te quero mal".
Mas já chega! A mim não me fazes mais sofrer...

Basta! É a palavra.
Aquela que sempre me faltou. Ou porque muito te amava... ou...
Pouco importa! Agora já tudo passou.

Desquerer-te é uma necessidade do meu existir,
Só sinto saudade...
Daquele nosso beijo a sorrir...mas, mas, mas, mas, mas,...
Mas esta lembrança acabará por acabar.
Vou querer voltar a ter confiança com outra pessoa conjugando o verbo amar.
Não soubemos conjugá-lo, não estou arrenpendida.
Não soubemos concretizá-lo, apenas sinto-me incompreendida.

Termino:
"Era uma vez...um ponto final" - Onde cada um de nós começa um novo paragráfo.


Da sempre tua,

Risonha

Madrugadas de Novembro de 2007

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